sábado, 4 de agosto de 2012

Cinco jogadores com menos de seis jogos que podem reforçar o seu time no Brasileirão

Já se sabe que um atleta de um clube da primeira divisão do Campeonato Brasileiro só pode se transferir para outro se não tiver jogado no mínimo seis partidas no campeonato. Polêmica e contestada, a regra faz alguns atletas pedirem para não serem escalados ou até inventam uma contusão para não jogarem a famosa sexta partida quando estão negociando com outro clube do Brasileirão. Abaixo, o blog traz 5 jogadores que não completaram os 6 jogos e que o seu time poderia contratar:

Felipe (28), goleiro, reserva do Flamengo. - nenhum jogo

Após alguns anos bons na meta do Corinthians, Felipe brigou com o presidente Andrés Sanches, após este recusar seu pedido de transferência para o Genoa. Após 2 meses afastado, fechou com o Braga, mas falhou em alguns jogos decisivos e acabou no banco do time português. De volta ao Brasil, Felipe fechou com o Flamengo em 2011, e foi muito bem, se tornando titular absoluto. Porém, durante a disputa do campeonato carioca e da Libertadores deste ano, Felipe contraiu dengue e ficou afastado por um tempo. Tempo suficiente para Paulo Victor tomar seu lugar e agradar, mandando Felipe para o banco. Como é improvável que o goleiro volte a ser titular, é bem possível que o clube o libere por empréstimo até o final do ano. Clubes como Coritiba e Grêmio, ou até mesmo clubes europeus, seriam interessantes para Felipe retomar sua carreira.

Rafinha (28), meia/ponta, destaque do Coritiba. - 4 jogos 

Destaque do Coritiba atualmente, Rafinha vagou por diversos clubes brasileiros no período em que teve vinculo com o São Paulo, mas nunca chegou a ter espaço no Morumbi e quase nunca chamava a atenção, exceto por uma ou outra atuação destacada. Porém, chegou ao Coxa em 2010 e se adaptou muito bem sendo o grande destaque da equipe na temporada. Como Rafinha só tinha contrato com o São Paulo até 2011, assinou com o Coritiba um contrato de 3 anos, que lhe dá direito de sair de graça daqui 6 meses. O Corinthians chegou a tentar sua contratação a algumas semanas, mas a negociação não evoluiu. Como só tem mais 6 meses de contrato, Rafinha já pode assinar um pré-contrato, mas poderia sair agora, já que a proximidade do fim do contrato abaixo o valor do jogador, que tem multa rescisória em torno de 6 milhões de reais. O jogador cairia como uma luva em times como Palmeiras, Cruzeiro ou Vasco.

Júlio César (27), goleiro, reserva do Corinthians. - 1 jogo

Júlio César foi essencial na conquista do Campeonato Brasileiro de 2011, mas acabou falhando contra a Ponte Preta, nas quartas de final do campeonato paulista, ajudando a macaca a eliminar o Corinthians. Tite não exitou em promover Cássio - na época recém contratado -, que veio da reserva do PSV, para o time titular na disputa da Copa Libertadores. O tempo mostrou que o técnico acertou em cheio na decisão. Cássio foi um dos pilares da conquista da Libertadores e aparenta não sair mais da meta corintiana. Sem espaço, Júlio César é daqueles apaixonados pelo clube. Esperou 5 anos por uma oportunidade de ser titular e não deve desistir tão fácil de recuperar a vaga de titular. Mas, na minha opinião, deveria aceitar um empréstimo para um clube menor, para poder ganhar mais confiança e deixar falhas ridículas como as que ás vezes comete, no passado.

Rafael Moura (29), atacante, reserva do Fluminense. - 2 jogos

Chamar Rafael Moura de reserva pode ser um erro, pela confiança que Abel mostra no jogador. Mas essa confiança caiu bastante e o atacante - com a ajuda das lesões, que fique bem claro - pouco jogou nesse brasileiro. O "faro de gol" do atacante poderia ajudar demais uma equipe como o Botafogo, que se vê desesperada por um atacante de um nível pelo menos aceitável. Apesar do status de jogador importante que tem, a diretoria poderia e deveria ouvir propostas pelo atacante, até para aliviar um pouco a folha salarial e o elenco do clube, que conta com, pelo menos, 5 atacantes de bom nível.

Mario Bolatti (27), volante, reserva do Internacional. - 3 jogos

Destaque do time no brasileirão do ano passado ao lado do meia Oscar e do atacante Leandro Damião, Bolatti caiu muito de produção em 2012, o que fez o técnico Dorival Junior colocar o volante no banco, escalando Sandro Silva (que já saiu) e Guiñazú de titulares. O que ajuda muito o "sumiço" do jogador é a restrição a atletas estrangeiros* (3 jogadores por partida), já que o clube conta ainda com os titulares absolutos Dátolo, D'Alessandro, Forlán e Guiñazú. Sua ótimo saída de bola e o seu grande poder de marcação podem ajudar a colocar o jogador em um clube de ponta tanto da Argentina - como vem sendo especulado - como do Brasil. Ultimamente, vários clubes vem tendo esse problema, mas especificamente São Paulo, Flamengo e Vasco - que perdeu Rômulo - agradeceriam muito por ter o jogador em seu 11 inicial.

* A regra da restrição a atletas estrangeiros que a CBF ainda não eliminou é completamente ridícula. Sou totalmente contra um time escalar 11 estrangeiros no time titular, mas só poder escalar três jogadores nascidos fora do Brasil enfraquece o campeonato e prejudica os clubes, que poderiam explorar mais os mercados sul-americano e Europeu. Se a visibilidade do campeonato iria melhorar, só o tempo poderia dizer, mas a mudança desse regra ajudaria demais nisso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário