quinta-feira, 26 de julho de 2012

Londres 2012 - 1ª rodada tem Japão surpreendente e Brasil vencendo no sufoco

Começaram os jogos Olímpicos de Londres 2012. Como o objetivo do blog é cobrir especialmente futebol, falaremos e cobriremos todos os jogos do futebol masculino em Londres, mas outras modalidades também terão seu destaque por aqui.

Logo pela manhã, pelo grupo D, Marrocos e Honduras abriram o futebol masculino no histórico Hampden Park e empataram por 2 a 2 num ótimo jogo, que prova a força ofensiva de ambos os times. Pelo lado africano, Labyad e Barrada se destacaram não só pelos belos gols que marcaram, mas pela habilidade e facilidade para criar chances. Em tese, o empate foi justo, mas Honduras foi melhor durante boa parte do jogo, principalmente com Bengtson, que marcou os dois gols da seleção.

Poucos minutos depois, outro representante norte-americano já estava em campo. No também histórico St. James Park, México e Coréia do Sul fizeram um jogo chato, que fez muito jus ao placar: 0 a 0. Giovani dos Santos, grande candidato a craque do torneio começou no banco e até fez o time melhorar quando entrou no segundo tempo mas não foi o suficiente para vencer a Coréia, que parecia não querer a vitória. Apesar do jogo sonolento, o México continua como principal força do grupo B e candidato a medalha.

Para fechar o dia no grupo D no Hampden Park, a maior surpresa da noite: Japão 1 a 0 na Espanha. O histórico de estreias da 'roja' nunca foi muito bom, mas o resultado preocupa, já que, com ótima atuação de Yuki Otsu e com muita força no contra-ataque, o japão poderia facilmente fazer mais gols, já que perdeu um número absurdo de ocasiões. Sem Muniaín, que se machucou durante a semana, Milla foi a campo com Mata, Rodrigo e Ádrian no ataque. Em tese, um fortíssimo ataque, na prática, uma ineficiência gigante e uma defesa cada vez mais exposta, que resultou na expulsão do bom zagueiro Iñigo Martinez. A Espanha, resta arrumar a casa e vencer seus próximos jogos, ao Japão, o favoritismo de poder se tornar o primeiro colocado no grupo mais difícil da Euro.

Às 13h (Brasília), o Old Trafford (o teatro dos sonhos dispensa apresentações, ok?) recebeu a celeste olímpica que estrearia contra os Emirados Árabes Unidos, abrindo o grupo A. Desde o inicio, os uruguaios não conseguiram impor sua grandeza e viram os árabes abrirem o placar com o 'eterno' Matar. Mas a vantagem não durou muito, já que Gastón Ramirez - que no segundo tempo ficou apagado jogando pelo lado esquerdo do campo - fez um golaço de falta para empatar a partida. Logo após o início da segunda etapa, Óscar Tabárez colocou o botafoguense Lodeiro, re-editando o famoso trio de ataque da Copa de 2010, com Lodeiro fazendo o papel de Forlán, jogando atrás de Cavani e Suárez, que se movimentavam muito tentando achar espaços. E o espaço veio. Em ótima jogada de Luis Suárez, Lodeiro colocou no cantinho e virou a partida para a celeste.

No St James Park, Gabão e Suíça fechavam o grupo B com um empate por 1 a 1. Destaque mesmo, só para o ótimo atacante Aubameyang, que marcou o gol de empate para os africanos, que ficaram esperançosos na classificação, que seria histórica.

Mais tarde, para fechar o grupo A, os donos de casa receberam Senegal - que incrivelmente terminou com 11 em campo - no mítico e cheio Old Trafford. Os britânicos começaram vencendo e empolgando, com gol de Bellamy após falta cobrada pelo mito Ryan Giggs.No segundo tempo, Senegal empatou o jogo, após desperdiçar várias chances. Resultado justo, que mostra aos anfitriões que não será fácil a caminhada até a sonhada medalha. E para Stuart Pearce o aviso de que não há espaço para erros daqui para a frente. A não escalação de Scott Sinclair pela ponta-esquerda prova a cautela do treinador, que preteriu o defensivo Rose. Para Senegal, fica a boa impressão de que a equipe conseguiu uma boa apresentação mesmo sem seus principais jogadores.

No grupo C, dois jogos no mesmo horário definiram a primeira rodada do futebol nos jogos olímpicos 2012. No Millennium Stadium, em Cardiff, o Brasil goleou facilmente o Egito no primeiro tempo, fazendo 3 a 0 com menos de 30 minutos de partida. Porém, o ídolo nacional Aboutrika iniciou a reação do Egito, que marcou o segundo com Mohamed Salah e por pouco não marcou o terceiro. Apesar do primeiro tempo impecável, onde soube tirar todo o proveito das falhas incríveis da zaga egípcia, com um placar apertado, Mano Menezes sabe que outra cochilada destas e o Brasil pode ser eliminado. O Egito provou ser a segunda força do grupo, mas outros erros como os que resultaram nos três gols do Brasil poderão complicar os faraós. No outro jogo do grupo, Kornilenko comandou a Bielorrússia na vitória por 1 a 0 sobre os neo-zelandeses, que depositam todas as suas fichas em Chris Wood, que decepcionou hoje.

Resumo da rodada 1:

Melhor atuação coletiva: Japão, que criou muitas oportunidades na base contra-ataque e quase goleou a Espanha.
Melhor atuação individual: Oscar, autor de 2 assistências no 3 a 2 do Brasil contra o Egito. Menções honrosas para Micah Richards e Yuki Otsu.
Gol mais bonito: Labyad, encobrindo o goleiro hondurenho e empatando a partida. Menções honrosas para Gastón Ramirez e Barrada.
Surpresa: Japão vencendo a Espanha

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Laranja azeda?

Louis van Gaal foi anunciado como o novo técnico da seleção holandesa. Essa será a segunda passagem do treinador pela Orange. Na primeira, conseguiu deixar uma das melhores gerações holandesas de fora da Copa de 2002. Sim, a equipe que contava com Bergkamp, Davids, Overmars, Kluivert, Seedorf, Stam, F. de Boer, Van der Saar, Cocu, Makaay, etc, etc.

Muitos deles atuaram com van Gaal ou no histórico Ajax da década de 90 - muitos desses jogadores foram criados lá e lapidados por van Gaal -, ou no Barcelona - casos de Cocu, Kluivert, Overmars e Frank de Boer - e obtiveram sucesso, principalmente no Ajax, onde van Gaal comandou muitos jovens que encantaram a Europa com o título da Champions em 1995. No Barcelona, apesar de conquistar duas ligas, deixou de lado a filosofia do clube e indicou várias contratações, montando uma pequena colônia holandesa na Catalunha.

Apesar da ótima temporada de 2009/2010 no Bayern, onde montou a equipe em 'torno' de Arjen Robben - que mostrou todo o seu potencial sob o comando de van Gaal -, papou todos os títulos da Alemanha e ficou a um jogo de ser campeão da Europa, van Gaal passou longe de ser unanimidade para os torcedores e para os dirigentes, que, na primeira oportunidade que tiveram, demitiram o treinador. 

Mais de um ano após a demissão na Baviera, van Gaal tem a desejada segunda chance na seleção, mas sabe que, para isso, terá que renovar muitas posições principalmente a defesa, ponto fraco da equipe na Polônia/Ucrânia. No gol os ótimos Vorm e Krul devem ser opções seguras caso Stekelenburg - um dos melhores do mundo na posição e único a se salvar na Euro 2012 - não possa atuar.

Como van Gaal atua num 4-2-3-1 sem o auxílio dos pontas na marcação, van der Wiel não deverá ser um quase-ponta, como era na época de van Marwijk, mas ainda sim deve atacar. Do outro lado, Pieters é a opção lógica, já que Willems se mostrou muito 'verde' na Euro. Emanuelson e Büttner são opções. O ponto fraco da seleção holandesa há tempos e a zaga, que será reforçada por Douglas. Os lentos Mathijsen e Vlaar deverão perder espaço já que os jovens Bruma e Viergever devem brigar pela titularidade. Heitinga é seguro, mas tem a titularidade ameaçada.

No Bayern de van Gaal, o primeiro volante e capitão da equipe era o holandês van Bommel, que decidiu se aposentar da seleção. Sem Bommel, a opção mais cabível para a posição é de Jong. Mas a melhor opção seria jogar com dois "box-to-box" na volância: Maher e Strootman. Jovens, ambos tem considerável qualidade na marcação, ótima saída de bola, além de ótimo passe. Outra opção é o ótimo e também jovem Clasie, que mandou e desmandou no meio campo do Feyenoord na última temporada. 

O ataque deve ser formado por Robben, Afellay e van Persie. Todos municiados por Sneijder, que mostrou na Euro toda a sua visão de jogo e criatividade para armar jogadas - desperdiçadas absurdamente pelos companheiros. Além do "12º jogador" van der Vaart e de Huntelaar (se não fizer o escândalo que fez na Euro), que nunca devem ser descartados, os jovens Narsingh, Wijnaldum, Ola John, Luuk e Siem de Jong  pedem passagem e devem ser usados nas eliminatórias.

Com essa quantidade de opções, van Gaal não terá mais nenhuma desculpa se deixar outra excelente geração de fora de mais uma Copa do Mundo. No entanto, nunca se deve esquecer que o treinador é muito respeitado por seus trabalhos anteriores em clubes e deverá usar toda a sua experiência para ajudar a Orange. Entre as favoritas para a Copa de 2014? Só ó tempo dirá, mas capacidade para isso, a Holanda tem.

No 4-2-3-1 que van Gaal deve utilizar, Robben e Afellay devem centralizar bastante para tabelar com Sneijder e v.Persie.
Curtas

  • Confesso que sou um grande fã de Johan Cruyff (como treinador e, principalmente, jogador) e cheguei a esperar alguma especulação sobre o seu nome para assumir a Orange, mas a realidade logo bateu as portas e van Gaal foi anunciado.
  • Não sei se o futebol total e o 3-4-3 de Cruyff dariam certo, mas certamente seriam interessantes de ver nessa seleção com tantas opções ofensivas.
  • van Marwijk deveria continuar, mas o desgaste com alguns jogadores e a má campanha na Euro acabaram com o ótimo trabalho do treinador que levou a Orange a sua terceira final de Copa do Mundo, em 2010.
  • Blanc também não ficará à frente dos Bleus. Resultado de mais uma crise nos vestiários da seleção. O ótimo trabalho de renovação da seleção feita pelo treinador foi contaminado por declarações de alguns jogadores, que deverão ser punidos pela federação. Casos de Nasri, Ben Arfa, M'Villa, entre outros. 
  • O competente Deschamps assumirá e já chegou prometendo se demitir se não classificar a seleção francesa para a Copa do Mundo de 2014. Dentre as opções, Didier Deschamps era a óbvia escolha da federação desde a notícia de que Blanc não renovaria. Nem o esquema nem o estilo de jogo irá mudar, mas Deschamps certamente irá endurecer a vida de alguns dos "acomodados" do elenco.
  • Não comentei muito sobre as contratações de Rodgers e Villas-Boas por Liverpool e Tottenham, respectivamente, mas isso será tema de um post lá pra agosto, quando começa a Premier League.
  • van Persie anunciou que não irá renovar com o Arsenal. Mais um capitão e principal jogadora da equipe pendido pra sair. Ou Wenger se meche ou ficará sem Wilshere em pouco tempo. Falta "ousadia" para o Arsenal. Sem grandes jogadores, sem títulos.
  • Recomendo a leitura do blog do Daniel Leite, sobre futebol inglês no IG, explicando melhor a saída de v.Persie e o que isso significa para o Arsenal:  http://colunistas.ig.com.br/futebolingles/2012/07/06/clube-do-futuro/

terça-feira, 3 de julho de 2012

Balanço da Euro 2012


Craque: Andrea Pirlo. Com a mesma classe que levou a Juventus ao invicto título da Serie A, o regista bianconero conduziu uma abalada Itália ao vice-campeonato. Armando o jogo atrás dos volantes, como faz na Juventus com Vidal e Marchisio, Pirlo esbanjou habilidade nos lançamentos e visão de jogo, contribuindo para uma nova Itália, que valoriza a posse da bola e joga um futebol muito mais atraente que o famoso catenaccio. Foi responsável direto pela classificação a semi final, deslocando Joe Hart com uma cavadinha maravilhosa e desorientando os ingleses, que perderam as duas cobranças posteriores a de Pirlo. Menção honrosa: Iniesta. El albino vinha de uma temporada difícil, cheia de lesões e desconfianças, mas foi só a bola rolar na Polônia/Ucrânia para o craque desfilar sua habilidade e visão de jogo, contribuindo muito para o bi-campeonato da histórica Espanha.



RevelaçãoJordi Alba. Ex-meia, foi eleito o melhor lateral esquerdo da competição e foi um dos melhores jogadores da campeã Espanha no torneio. Seguro na cobertura dos wingers adversários, Alba demonstra muita habilidade e precisão nos cruzamentos. Não é considerado uma revelação, pois já demostrava o mesmo futebol no Valencia. Na temporada 2012/2013, o catalão foi comprado pelo Barcelona, onde foi formado e aparecerá muito mais ao mundo jogando ao lado dos principais craques do continente, com Xavi - que deu uma assistência fantástica para Alba fazer o segundo gol espanhol na final -, Iniesta e Messi e terá a missão de manter o nível altíssimo que demonstrou na Euro. Menção honrosa: Konoplyanka. O ótimo meia ucraniano é considerado muito promissor no Dnipro, onde é o principal jogador do time. Apareceu bem nos jogos contra a Suécia e Inglaterra, quando levou perigo nos chutes de fora da área. Destro, atua como meia esquerda, sempre leva muito perigo cortando para dentro. Deverá ser bastante assediado nessa janela.


Cristiano Ronaldo destruiu a defesa holandesa.
Decepção: Holanda e França. Ambas chegaram consideradas favoritas. Não é por menos, os Holandeses haviam passado por cima de todos nas eliminatórias e contavam com dois atacantes artilheiros de duas das principais ligas europeias - van Persie fez 30 gols na Premier League e Huntelaar 28 na Bundesliga. Já os bleus, chegaram à Euro com uma invencibilidade de 21 jogos e ainda aumentaram esse número para 23, com um empate diante da Inglaterra na estréia e uma tranquila vitória sobre a Ucrânia, por 2 a 0. Mas ambas as seleções esbarram, principalmente, nos altos egos do elenco. Na Holanda, Huntelaar e van der Vaart declararam publicamente que estavam insatisfeitos pela reserva e, no campo, pouco fizeram, vendo a seleção perder os três jogos da fase de grupos e voltar para casa mais cedo como a maior decepção do torneio. Decepcionante também foram as atuações de Robben e van Persie - que parece ter desaprendido a finalizar. Sneijder foi o único a se salvar, sempre criando ocasiões de gol para os companheiros. Na França, Nasri foi um dos principais personagens. Após fazer o gol de empate contra a Inglaterra, o meia mandou a imprensa do país se calar e, após a desclassificação diante da Espanha, xingou vários jornalistas. Mas antes do jogo contra a Espanha, já ocorrera um "desastre" na seleção Francesa ao perder por 2 a 0 para a eliminada Suécia e ter que encarar a Espanha nas quartas. Para piorar, as duas perderam os ótimos Bert van Marwijk (Holanda) e Laurent Blanc, que se demitiram após as decepcionantes campanhas. Menção honrosa 1: Rússia, que conseguiu cair para a Grécia mesmo após golear a República Tcheca por 4 a 1 na estréia e empatar com a boa seleção da Polônia. Menção honrosa 2: Joachim Löw, que poderia ter inventado menos no duelo contra a Itália. Colocou Kroos para marcar Pirlo e manteve o nulo Podolski no time, enquanto Reus e Götze assistiam tudo no banco.

Técnico: Cesare Prandelli. O treinador vinha de ótimo trabalho na Fiorentina e pegou uma Itália arrasada e com pouca esperança após uma horrível campanha na Copa de 2010 - caindo num grupo com Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia. Construiu uma equipe em torno de Pirlo, promoveu o domínio da posse de bola e marcação pressão na saída de bola adversária e colheu os resultados na campanha da Euro 2012. Mesmo após mais um escândalo de apostas abalar Serie A (e B, C1, C2, etc) e a seleção, Prandelli conseguiu manter os jogadores focados e confiantes. Apesar de chegar à Euro com algumas dúvidas defensivas e ofensivas, Prandelli se mostrou convicto desde o começo do torneio, apostando em um 3-5-2 com De Rossi de líbero na estréia contra a Espanha e um 4-3-1-2 no restante da competição. Agora é não deixar os 4 a 0 sofridos na final contra a Espanha abalar e continuar um ótimo e ainda promissor trabalho. A única coisa que deixa a desejar é a manutenção de jogadores, pois o país não consegue revelar muitos talentos, mas a equipe conta com ótimos valores para o futuro, como Balotelli, Destro, Borini, Verratti e o zagueiro Ogbonna. Menção honrosa: Paulo Bento, que formou uma ótima seleção e soube colocar cada jogador em sua devida posição, tirando o melhor de cada. O trio de volantes M. Veloso, Meireles e João Moutinho empolgou, junto com Pepe, de memoráveis atuações e o craque Cristiano Ronaldo, que conseguiu ter as mesmas atuações que tem no Real por Portugal. O goleiro Rui Patrício fez grande Euro e promete se entrometer entre os grandes do continente.

Personagem: Ele, senhoras e senhores, Mario Balotelli. Polêmico, jovem e, acima de tudo, craque. Balotelli fez ótima temporada pelo Manchester City, mas chegou à Euro com muita desconfiança e muito preconceito. Lutando contra o racismo, o atacante marcou três gols e foi um dos artilheiros do torneio. Dois dos três gols marcados por Balotelli no torneio foram contra a Alemanha. O primeiro de cabeça, após Cassano desmontar Hummels e Boateng, já o segundo, após lançamento primoroso de Montolivo, onde Balotelli chutou forte no ângulo de Neuer e, praticamente, decretou a ida dos italianos para a final. Não faltaram polêmicas e divertidas declarações, mas certamente a imagem que emocionou muita gente foi a de Balotelli abraçando sua mãe adotiva. Uma forte e bela imagem que mosta o que é a Itália hoje. Menção honrosa: Torcedores irlandeses, que deram um show a parte nas arquibancadas.

Shevchenko comemora gol da virada sobre a Suécia
Momento: Virada ucraniana sobre a Suécia com dois gols de Shevchenko. Ídolo, Shevchenko afirmou que só não se aposentou antes, porque queria jogar a Euro em seu país, por sue país. Deu muito certo: Com dois gols, o artilheiro lembrou seus tempos de Milan e Dinamo de Kiev (primeiras passagens, claro) e quase ajudou a Ucrânia a se classificar para as quartas. Menção honrosa: Neuer em momento Oliver Kahn nos últimos minutos da semi final contra a Itália. Desarmou, atacou, fez de tudo, mas viu uma das melhores gerações alemãs (senão a melhor) em todos os tempos sucumbir de novo.

Destaque tático: Espanha na final. Xavi de meia para conter Pirlo. David Silva e Iniesta alternando os lados e Fàbregas se movimentado com um verdadeiro falso '9'. Resultado: Xavi atrapalhou Pirlo e distribui duas assistências, tendo uma das melhores atuações individuais da Euro. Fàbregas abria a defesa italiana, que não acompanhou David Silva receber cruzamento do camisa 10 e abrir o marcador.
Setas mostram movimento do jogador. Em pontilhado: passe/cruzamento.

Meus 11 ideais da Euro 2012: Buffon (Hart); Glen Johnson (Selassie), Sérgio Ramos (Piqué), Pepe (Hummels), Jordi Alba (Lahm e Coentrão); Khedira (Gerrard), Xabi Alonso (João Moutinho), Pirlo; Iniesta, Cristiano Ronaldo; Balotelli (Balotelli). Téc: Prandelli
4-3-2-1. Dois laterais que sobem bastante mas defendem bem. Cristiano Ronaldo centralizando junto com Balotelli e Iniesta abrindo pelos dois lados. Khedira é o volante que sai mais para o jogo no meu time ideal da Euro.

*A histórica Espanha terá um post especial em breve.